De acordo com a assessora de geografia e cartografia da Seplag, Fernanda Cruz, a primeira etapa deste projeto foi realizada junto com a Bahia. E a segunda etapa começou nessa terça-feira, 05, do lado alagoano. “Estamos realizando campanhas de campo para verificar, corrigir e validar todas as questões conflitantes entre os estados”, disse, afirmando que o estudo deve durar cerca de 10 dias.
Segundo Fernanda, mesmo existindo um elemento natural que defina suas divisas, o rio São Francisco possui diversas ilhas consolidadas, o que torna necessário verificar in loco a qual estado às mesmas pertencem.
Equipes da Seplag, IBGE e Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (ITERAL), com apoio logístico do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Sergipe, estão nesta segunda etapa percorrendo de barco e com sistemas de GPS toda divisa entre os dois estados, desde Canindé do São Francisco/Piranhas até Brejo Grande/ Piaçabuçu.
“Para se fazer o reconhecimento das ilhas, a opinião das prefeituras e dos moradores locais também são levadas em conta. Equipes em terra também dão suporte à operação”, explicou Fernanda, enfatizando que depois do trabalho de campo, as Procuradorias e as Assembleias Legislativas de ambos os estados participarão das discussões sobre os limites. “A ideia é que Sergipe faça um acordo com os dois estados vizinhos, que futuramente pode ser ratificado por uma lei nacional”, finaliza.