Indústria de transformação impulsionou queda de emprego em março

9 de dezembro de 2019 - 16:02

(Foto: Reprodução / Internet)

Em março deste ano o mercado de trabalho sergipano registrou um total de 9.570 desligamentos contra 7.093 admissões. É o que informa o Observatório de Sergipe mediante dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregos e Desempregados, do Ministério do Trabalho.

Segundo o superintendente de Estudo e Pesquisa do Observatório Sergipe, Ciro Brasil, Sergipe fechou o mês de março com perda de 2.477 postos de trabalho. “No país, das 27 unidades da federação, 16 apresentaram resultado desfavorável na geração de empregos. No cenário regional, dos nove estados do Nordeste, cinco apresentaram saldo negativo. Pernambuco apresentou o pior resultado (-9.689); Sergipe, o terceiro”, frisa.

Revela que no acumulado dos três primeiros meses deste ano, foram perdidos 4.053 postos de trabalho. “Nos últimos 12 meses, no entanto, o resultado é positivo, com a abertura de 1.311 empregos celetistas”, afirma.

Apenas os setores Serviços e Construção Civil apresentaram saldo positivo

A Indústria de transformação apresentou o pior resultado no mês, menos 1.699 vagas. Em seguida, vem a Agropecuária (-782), Comércio (-160), Extrativa Mineral (-75), Serviços Industriais de Utilidade Pública – S.I.U.P. (-29) e Administração Pública (-5). Em contrapartida, dois setores apresentaram saldo positivo, Serviços (+184) e Construção Civil (+89).

Nossa S. do Socorro se destacou no saldo de emprego formal

Os três municípios com maiores desempenhos foram Nossa Senhora do Socorro (+132), Itabaiana (+90) e Simão Dias (+85). Já Laranjeiras (-1.845), Capela (-678) e Aracaju (-265) tiveram os menores saldos.

Aracaju

A capital sergipana fechou o mês de março com saldo negativo na criação de empregos. Foram excluídos 265 postos de trabalho, resultantes de 4.259 admissões contra 4.524 demissões. O resultado foi puxado, sobretudo, pelo ‘Comércio varejista’ (-167), ‘Serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação, reparo’ (-112) e ‘Construção Civil’ (-67).

Confira a publicação completa clicando aqui